quarta-feira, 20 de abril de 2011

Reflexão final!

Bem!Uma coisa é certa:chegar até aqui foi uma vitória ,pois confesso que alturas houve em que me senti muito cansada e perdida no meio de tanta informação e tarefas!




Mas será que "valeu a pena"?




"Tudo vale a pena/Quando a alma não é pequena!" diria Fernando Pessoa.




De facto,o que procurei fazer foi empenhar-me ao máximo no sentido de aprender mais numa área de interesse em que trabalho-a Biblioteca como ambiente de aprendizagem.
E que melhor forma de o fazer que aprender conceitos relacionados com a biblioteca evolutiva,a biblioteca do século XXI,através do domínio e aplicação de tecnologias ao serviço da mesma.




A biblioteca do século XXI e a web 2.0 ,entendida como um mashup de ferramentas ,como blogues,o twitter,wikis,aplicações de social bookmarking,como o Diigo ou Delicious,RSS feaders,o googledocs,redes sociais...E um objetivo comum:a colaboração ,interação e partilha de informação numa comunidade online visando a construção comum de conhecimento.




E tudo à distância de uma rato!Incrível!




Aliás, eu não deixei de me surpreender nem com esta parafernália de ferramentas ao serviço de uma aprendizagem mais interativa e motivadora nem com todas as tarefas de exploração/pesquisa de bibliotecas e de RED.
Há bibliotecas que são um mundo pelo tipo de apresentação e pela forma como se fundam em construir conhecimento nesta sociedade de informação da qual fazemos parte.




Não significa isto que nos limitamos a partilhar a informação entre pessoas com interesses comuns!Muito pelo contrário!A informação é selecionada,editada,corrigida,acrescentada,avaliada por ferramentas, como tagging e, nesta lógica , é construída por todos não sendo passiva.




Cria-se uma rede social de aprendizagem ao serviço desta ,através de redes sociais, como o facebook por exemplo,que se pode desenvolver por interesses pessoais ou profissionais,o que depende do nosso objetivo e do grupo de pessoas que convidamos ou que seguimos.É a tal comunidade de interesses que pode mesmo permitir conversação sobre temas e interesses comuns.




O mais interessante é que podemos aplicar as várias ferramentas ao processo de ensino -aprendizagem ,como o google docs, que permite edição de texto comum,construção de conhecimento e desenvolvimento de espírito crítico.A tecnologia ao serviço da literacia da informação,o que se pode conseguir também através de ferramentas de social bookmarking ,como o Diigo, que permite a seleção de informação,que pode ser destacada ou anotada por quem quer que a consulte.
Ao fim e ao cabo,andamos sempre em círculos:ensinar a selecionar,organizar e avaliar informação nos seus mais variados suportes(literacia de informação),com base no conhecimento de várias ferramentas digitais e seu uso eficaz(literacia digital) e domínio de novas tecnologias como o pc...e suas potencialidades(literacia tecnológica).




O papel da escola em geral e da BE/CRE em particular assume relevância pois deverão promover tais literacias que se revelarão imprescindíveis aos futuros cidadãos.




"A escola desempenha um papel fundamental em todo o processo de formação de cidadãos aptos para a sociedade de informação."(Livro Verde para a SI em Portugal).




"As competências da informação constituem ferramentas de aprendizagem ao longo da vida,induzindo o desenvolvimento cognitivo do aluno.A literacia da informação deve ser integrada transversalmente no currículo.As aprendizagens tornam-se mais significativas quando operacionalizadas de forma interdisciplinar e/ou ligadas a necessidades ou problemas da vida real."(CTAP Information Literacy Guidelines).
Um desafio ,pois!
E "valeu a pena" inteirar-me profundamente de toda esta informação?
Claro que valeu a pena!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Bibliotecas no Facebook

Biblioteca Pública regional da Madeira-BPR Houve 2 atualizações em Abril(sugesdtões de leitura) O tipo de informação disponibilizada: sugestões de leituras, notícias ligadas à ciência e tecnologia, permitindo a discussão(Falar global);catálogo online, docs digitais, divulgação de serviços educativos e dinamização cultural, hora do conto, espaços de leitura. A BPR tem um site/blogue que apresenta serviços online(pesquisa, requisição, inquéritos, visita virtual) e ainda notícias que envolvem atividades ligadas à leitura. A interação com os users faz-se mediante o tipo de serviços que existem e o feedback é obtido através de inquéritos. Biblioteca Municipal de Oeiras Houve 4 atualizações no decurso desta semana. Notícias que divulgam eventos literários , tertúlias literárias como o Café com Letras, que facilitam a interação com os utilizadores, projetos de leitura e novidades do catálogo representam o tipo de informação encontrada e a interação existente. Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian 48337 pessoas gostam deste site, logo uma página de grande “valor”. 9 atualizações desde segunda – feira. Informação diversa de interesse público ,como programas de incentivo a uma alimentação saudável, eventos ,como concertos, encontros com escritores(Grandes Conferências), permitino entradas livres, como forma de interação , levando o público em geral (ou em particular) até aos livros e à leitura, exposições, cinema,projetos como o Cata Livros, que utiliza a internet para aproximar os jovens leitores de um conjunto de títulos essenciais da literatura para infância e juventude, com destaque para a produção nacional, assentando no carácter lúdico e interactivo ;promoção de programas culturais ,envolvendo crianças, jovens e famílias, através de oficinas de expressão artística, visitas ao Jardim e ao Museu Calouste Gulbenkian, música e cinema de animação com a MONSTRA.Uma grande e rica agenda de eventos ,ao fim e ao cabo!!

domingo, 3 de abril de 2011

As redes sociais e a biblioteca...

As redes sociais podem ser serviços ao nosso serviço, escondendo potencialidades muitas das vezes distantes do trabalho realizado ,quer nas bibliotecas, quer nas sala de aula com os alunos. Uma coisa é certa: permitem trabalho colaborativo, que pode passar e deve inclusive passar por uma forma de avaliação /comentário dos conteúdos disponíveis pelos utilizadores que partilham esses espaços. Aplicações podem existir, mas antes de mais devem criar-se formas de moderar o acesso aos conteúdos, defini-los, limitar a comunicação ao que for mais pertinente em termos de escola e mesmo do espaço que é a biblioteca. Só assim a comunicação e interação poderão obter bons frutos no percurso de uma literacia da informação que regule a publicação, seleção e edição/rating de conteúdos ao serviço de interesses comuns de uma comunidade escolar.

Biblioteca e redes sociais

De que forma uma Biblioteca Escolar deve estar presente nas Redes Sociais? Biblioteca e redes sociais? E por que não? Não são de todo incompatíveis, sobretudo se considerarmos as suas potencialidades e eventual aplicação. As redes sociais virtuais são novas formas de socialização que resultam da necessidade inata de comunicar aplicada às redes da internet. O objetivo de uma rede social é permitir ao utilizador expressar-se de modo pessoal e contactar com outros que tenham interesses em comum. E por que não os interesses de uma comunidade escolar? Permitem, pois, a partilha de informação, apelando à colaboração/rating pelos comentários. As redes sociais permitem uma interação mais próxima com os utilizadores, contribuindo para o sentido de uma comunidade online. É o caso do facebook que ajuda a comunicar e a partilhar com pessoas que têm interesses comuns, contribuindo para a formação de comunidades online. Aliás, o “software social permite às pessoas encontrar-se , ligar e colaborar através da discussão mediada pelo computador e formar essas comunidades .Em sentido alargado este termo engloba médias antigos, tais como as listas de mailing, mas alguns restringem o seu significado a géneros mais recentes de software como os blogues e wikis.” Quais as funcionalidades destas redes que melhor servem os objectivos de uma Biblioteca escolar? Uma rede social pode ajudar a promover a utilização responsável e segura das redes sociais, que expõem os jovens a muitos perigos. A promoção da literacia da informação não pode ignorar as redes sociais, que são um forte canal de comunicação dos jovens ,mesmo para obtenção e partilha de informação de todo o tipo. As páginas de redes sociais oferecem várias funcionalidades que facilitam a comunicação e a interação social virtual. O internauta pode navegar pelos perfis de outros utilizadores e comentar os conteúdos dos mesmos, comunicando com eles. O software social é um software ou redes on-line que permite aos utilizadores interagir e partilhar conhecimento numa dimensão social, realçando o potencial humano em vez da tecnologia que possibilita a transmissão. Blogues , wikis e ferramentas de edição colaborativa são as expressões mais representativas deste conceito. O facebook ,rede social líder, foi inicialmente criado por Mark Zuckerberg para ajudar alunos dos EUA a trocar informações, partilhando-as . Este serviço facilita a partilha de mensagens, em suportes vários e também indicações/sugestões de leituras. Outra das vantagens do facebook é permitir a importação do conteúdo de um blogue para dentro de um perfil. Também disponibiliza a sua própria application programming interface onde se poderá criar projetos com várias funcionalidades. Entre as potencialidades do facebook destaca-se a simplicidade e facilidade de acesso aos conteúdos. O facebook platform é uma poderosa ferramenta que disponibiliza a criação de aplicações próprias dentro das páginas do facebook além da agregação de conteúdos de outros locais da internet. Que tipo de conteúdo deve ser publicado? As redes sociais permitem oferecer conteúdos de qualidade, dinamizar atividades ,aumentar a comunicação/interação entre os utilizadores ,o intercâmbio de informação em diferentes formatos(imagens, vídeos, textos…). Considerando, por exemplo, a aplicação deste serviço Web numa biblioteca ,o conteúdo podia ser pré-definido no perfil da página, direcionando a temática de qualquer conteúdo publicado que deverá estar ao serviço de uma comunidade online de leitores e estudantes. Poder-se-ia fazer uma articulação curricular da BE/CRE com as várias disciplinas e colocar mesmo as redes ao seu serviço através de sugestões de leitura e comentários de leituras/livros aquisições ou a adquirir pela BE. Se em muitas escolas o acesso ao Facebook e ao Second Life ainda é vedado e os alunos só podem aceder a partir de uma certa idade, continua a fazer sentido, como BE, estar presente nesses espaços virtuais? Como? Para quê? O Second Life,”à semelhnança da Web 2.0 , é um ambiente que vive da presença e criatividade dos users, ou seja ,fornece todas as ferramentas necessárias para que cada um dos participantes possa criar um pedaço desse mundo.” O lado negro das redes sociais com repercussão nos meios de comunicação leva alguns responsáveis educativos a proibir as redes sociais nos espaços escolares. Como professores e bibliotecários devemos preocupar-nos, pois essa proibição não resolve o problema; só o afasta do controlo dos adultos, tornando os jovens mais sujeitos a ameaças. Um dos perigos associados às redes sociais é a (quase) ausência de moderação pois há poucos moderadores para o nº de utilizadores, facilitando assim a inserção e manutenção de conteúdos que vão contra as regras de funcionamento dos sítios. Por outro lado, mesmo quando há relato de conteúdos inapropriados e os mesmos são retirados, é complicado vigiar esse perfil e ver se são novamente colocados online. De qualquer forma, estes espaços virtuais podem auxiliar o trabalho com os alunos, ensinando-lhes, por exemplo, as formas adequadas de interagir nestes espaços de relacionamento. Permitem também o acesso a trocas variadas dos temas que estão sendo estudados. Ou seja, apesar dos perigos associados, a interação e partilha podem ser benéficas se lhes corresponder uma aprendizagem quanto à segurança do seu acesso.

sábado, 2 de abril de 2011

RSS e agregadores de conteúdos

Partilhar,partilhar e partilhar... Embora dentro de determinadas regras para uma efetiva e pertinente partilha! Eis o que aprendi no decurso deste módulo. Editar,selecionar,etiquetar,eliminar e avaliar conteúdos são tarefas agregadas ao googlereader,por exemplo.

domingo, 27 de março de 2011

Reflexão tardia , mas pertinente!

Devo confessar que julgava que não seria necessário senão publicar os nossos trabalhos ao longo dos vários módulos, até porque (e falo por mim) as reflexões já estão incluídas mos mesmos. De qualquer forma, deixo aqui muito brevemente uma pequena reflexão sobre cada um dos módulos e mais concretamente sobre a minha evolução ao longo dos mesmos, no que respeita aprendizagem realizada!... Digamos que creio que, neste momento ,o meu conceito de info - excluida está definitivamente esclarecido. Ser uma formanda online num sistema de ensino –aprendizagem online fez-me entrar num mundo completamente novo para mim e desenvolveu ou despertou em mim a vontade de saber mais, nunca deixando de me espantar com as potencialidades de uma aprendizagem tão diferente da tradicional. Afinal, também se pode interagir à distância e partilhar informação e conhecimento. Isto pode eventualmente ser aplicado não contexto escolar quer na BE/CRE ,quer na sala de aula com os nossos alunos. O conceito de Web 2.0 e as suas potencialidades para a BE levanta uma série de questões relacionadas com um conceito de informação e sociedade de informação /conhecimento do século XXI. Sociedade , informação e bibliotecas surgem pois a par, devendo fomentar a construção do conhecimento pelo acesso que permite a REA ou mesmo pelo recurso a várias ferramentas que tornam os conhecimentos produto de partilha, colaboração e interatividade. A informação pode mesmo ser editada, selecionada ,corrigida e comentada. O twitter como forma de microblogging é uma aplicação Web de publicação de blogue. A ideia é muito simples: uma caixa de texto com espaço para escrever 140 caracteres e uma pergunta: O que está a acontecer? A disponibilização nas Redes informáticas e a sua introdução nas escolas veio contribuir para que a natureza do ensino se modificasse. Forma atrativa de auto-aprendizagem . Também as redes sociais, como o facebook,HI5 myspace… vieram tornar o conhecimento cada vez mais social! Pessoalmente, reconheço que possa ser motivante para algumas pessoas a partilha online de informação. Eu não faço parte de nenhuma rede social !A web como plataforma de inteligência coletiva é um facto. É possível criar uma conexão por meio das comunidades de utilizadores com interesses em comum. Muitos destes sítios tornaram‐se verdadeiros aplicativos (ex. Google, que disponibiliza processador de texto, gestor de correio, folha de cálculo, apresentação electrónica, agenda, agregador de Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 . Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores: eles acrescentam valor à rede, o serviço melhora quanto mais pessoas o usam, qualquer utilizador pode criar conteúdos e avaliar os que encontra (ratting).” Social bookmarking e sua etiquetagem por tags representam formas de seleção, avaliação e partilha de informação. E sobretudo formas de organizar e indexar a informação de forma a que os utilizadores não se percam na pesquisa pretendida. Indexar e organizar a informação recolhida pelos marcadores também é permitido e facilitado por outra ferramenta da Web 2.0 :o Diigo. A partilha de conteúdos, utilizando ferramentas que são novidade pode suscitar certos problemas em termos da sua viabilidade. Foi o que me aconteceu quando procurei elaborar um tutorial sobre o googledocs usando o screencast e o jing. Até percebi a teoria ,mas depois… Mas como em tudo, por se perder uma batalha ,não quer dizer que se perca a guerra!... Neste módulo, aprendi como se pode recorrer ao multimédia, audio e vídeo, slideshares para produzir conteúdos e partilhar informação. Como em qualquer processo de ensino-aprendizagem ,também ,no que respeita BE/CRE, a informação disponibilizada deve ser avaliada, no sentido de melhorar a qualidade dos serviços prestados. Neste sentido, a avaliação de RED é muito relevante. Os RED devem obedecer a diversos parâmetros que passei a considerar,olhando,de forma mais crítica para o que vejo. Os Feeds ou canais RSS visam permitir a distribuição de conteúdos e notícias de blogues e páginas Bibliotecas Escolares e a Web 2.0. A grande vantagem com o RSS é o facto de que já não recebemos a informação por e-mail. Utilizamos um agregador ou leitor de feeds, um programa ou uma página Web na qual podemos ver todas as actualizações que houve nas páginas e blogues cujos feeds subscrevemos, sem a necessidade de enchermos a nossa caixa de correio de e-mail ou sobrecarregarmos os nossos favoritos. Um agregador ou leitor de notícias é um tipo de software que serve para seguir os blogues e canais de notícias em formatos RSS, Atom ou RDF. O agregador reúne as notícias ou post publicados nos sítios Web e blogues que subscrevemos e mostra as novidades ou modificações que se produziram desde a nossa última leitura. Estes programas podem ser de diversos tipos,como aplicações baseadas na Web (Bloglines,Google reader, netvibes,newsgator).

• Como promover a utilização de recursos de reconhecida qualidade?

Uma forma de promover a utilização de recursos de qualidade poderia passar pela avaliação e atualização resultante da etiquetagem realizada por reconhecidas autoridades na matéria. Considerando o contexto escolar propriamente dito, isto implicaria uma seleção e etiquetagem de recursos, partilhados e publicados por profs das diversas áreas curriculares e orientações em contexto de sala de aula para pesquisa orientada dos mesmos conteúdos/informações.